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Mistagogia Eucarística do Pe. Júlio Maria

Coleção Escritos do Fundador 1:
"Mistagogia Eucarística do Pe. Júlio Maria"
Segundo o Evangelho, o trabalho do pai de família consiste em garimpar o baú da família e dele extrair “coisas novas e coisas velhas”. Claro que o critério que define as coisas como novas e velhas pode ser apenas uma visada humana, via de regra passível de enganos de avaliação. É que, aos olhos de Deus, o “velho” pode conter tesouros insuspeitados. Aquilo que parece arcaico pode ser, na verdade, um rochedo de aspecto bruto, mas esconder em seu coração um diamante que as gerações ignoraram. Daí, a importância de ser conservador...

Desta vez, quem vai ao fundo do baú é o Instituto dos Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora. Da velha arca saem textos de viço e frescor muito atual ou, para dizer mais, textos que trazem luz renovada sobre o sacramento da Eucaristia. Trata-se do novo livro “Mistagogia Eucarística” [Ed. O Lutador, 2009, 183p.], produzido pela Equipe Editorial Pe. Júlio Maria, e que reúne substanciais fragmentos das obras do Fundador, Pe. Júlio Maria De Lombaerde.

Como se lê na Introdução da obra, Pe. Júlio Maria “almejava ser Eucaristia, não pertencendo a si mesmo, nem existindo para si, mas para o Reino, trilhando as sendas de Maria, a mulher eucarística”. A “tática” do missionário belga consiste em ligar as citações bíblicas com o mistério da Eucaristia, em uma época – primeira metade do Séc. XX – em que a teologia eucarística tinha como eixo a “presença real” de Jesus no Santíssimo Sacramento.

As fontes que forneceram esses textos são as seguintes obras do Fundador:

- Comentário Eucarístico do Evangelho Dominical (1939);
- Maria e a Eucaristia (1937);
- Sol Eucarístico e Trevas Protestantes (1937).

Em um dos capítulos, o A. fala do “sono eucarístico”, quando Jesus sacramentado parece dormir no sacrário: “O indiferente penetra no santuário, sem sequer lembrar-se da santidade do lugar... o pecador ali ostenta o seu vício... o ateu blasfema a majestade divina, o comunista cerra o punho diante de Deus, o protestante desvia a cabeça, o espírita arrenega a sua fé... e Jesus sempre dorme!”

Ao tratar do “apostolado eucarístico”, o leitor se vê diante de uma missão: “Jesus Cristo nos remete o seu tesouro, porém, quer que o exploremos para nós e para os outros. Como explorá-lo para nós? Pela Comunhão. E como explorá-lo para os outros? Fazendo-o conhecido pela palavra e pela pena, para que os outros possam também aproveitá-lo”.

Usando dos recursos da mística e do lirismo poético, Pe. Júlio Maria convida o leitor a mergulhar no mistério e fazer-se, também ele, eucaristia viva no mundo.

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Maria Santíssima, Mãe e Mestra

Coleção Escritos do Fundador 2 -
"Maria Santíssima, Mãe e Mestra"
Mais um volume da Coleção Escritos do Fundador chega à nossas mãos. São 43 textos, devidamente escolhidos sobre Nossa Senhora. Garimpados do rico acervo espiritual do Pe. Júlio Maria De Lombaerde. Nosso Fundador escreveu diversas obras sobre Nossa Senhora. A Ela Consagrou sua vida e sua missão. Ele via em Maria o caminho seguro para se aprender a vontade de Deus. Maria foi sua mãe e mestra de vida contemplativa, espiritual e de seu apostolado junto ao povo. Maria plasmou o jeito de ser e jeito de viver do nosso Fundador.

Nos textos escolhidos não encontramos um simples “devocionismo” ou umapiedade mariana desencarnada da realidade. Temos aqui uma catequese Mariana feita não de um puro sentimentalismo, mas fruto de uma contemplação dos mistérios de Deus na vida de Maria. Pe. Júlio Maria fala de Nossa Senhora a partir de sua experiência de fé, tendo sempre em vista a rica Tradição da Igreja. Nos seus escritos e meditações percebemos claramente a influência que os santos padres e os grandes “mariólogos” de sua época tiveram em sua reflexão “mariológica”.

Na companhia terna da Virgem de Nazaré, com os olhos fixos em Jesus Cristo, “razão da nossa esperança”, caminhemos pelas páginas deste opúsculo. Que a Mãe da Eucaristia nos mostre o fruto bendito do seu ventre e nos ensine a responder sim ao chamado que Ele nos faz. Que sejamos encorajados a sair de nós mesmos e trilhar em direção aos nossos irmãos e irmãs mais necessitados do nosso afeto e serviço, como fez Maria na visita à sua prima Isabel, para que, juntos cantemos as maravilhas que o nosso Deus realiza constantemente em nossa vida.


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